É no logotipo que a identidade visual começa, mas ela vai muito além! É através da Identidade Visual que sua marca é apresentada para o mercado, para a sociedade e seus consumidores. Sacou a importância? 😉
Podemos definir identidade visual como um conjunto de elementos gráficos que juntos representam, de maneira sucinta, um nome, produto, empresa, serviço, etc.
Como se dá a criação de uma Identidade Visual?
O processo de criação de uma identidade visual começa com uma vasta pesquisa. Primeiramente, o próprio cliente deve estar muito bem informado sobre seu negócio, saber se posicionar e fornecer um briefing bem claro ao designer. Este, por sua vez, deve analisar as informações, as características do negócio do cliente, seus diferenciais, sua proposta, sua visão frente seu ramo de atuação, sua concorrência e todos os possíveis e imagináveis detalhes que se possa conhecer. O importante é recolher o máximo de informações que direcionarão as fases posteriores da criação.
Cada profissional da área de criação tem sua metodologia.
Geralmente, depois da pesquisa vêm o Brainstorm, que nada mais é do que o levantamento e anotação (sem censura ou escrúpulos) das primeiras ideias e possíveis soluções para a marca. Nesta fase é importantíssima a utilização da semiótica (estudo dos signos – ou símbolos – e seus significados na mente humana) visto que uma boa marca deve remeter instantânea e visualmente os valores da empresa. Parece fácil, mas cada nova marca pode ser um grande desafio para o designer. (Já trabalhei com parceiros que não suportavam criar logotipos justamente pela infinidade de possibilidades dos conceitos à execução).
O refinamento das primeiras ideias, com a participação e feedback do cliente, deve resultar em boas alternativas para a representação visual da empresa. Este processo tanto pode ser lento e penoso como rápido e muito satisfatório! Por experiência própria, vejo que o que define estes adjetivos é justamente o engajamento, tanto do cliente como do designer, ao executar as etapas citadas acima.
Legal. Tenho meu logotipo. Qual é a próxima etapa para definir de uma vez por todas minha Identidade Visual?
Com seu logotipo pronto, o restante costuma ser mais fácil. Com ele, já estão definidas as cores, a tipografia e dependendo do caso, um símbolo. Certo?
Geralmente seu negócio precisará de algum material de divulgação, impresso ou digital, como cartões de visita, envelopes, papel carta, papel timbrado, banners, website e afins. O ideal é que a criação desses materiais seja feita pelo mesmo profissional ou agência que fez o logotipo, afinal ele já está a par de toda a pesquisa realizada e seus erros e acertos durante a produção da marca o ajudarão a acertar mais rapidamente os demais materiais.
Não existe uma fórmula secreta para uma boa identidade visual. Cada caso é individual e deve ser tratado como tal. Abaixo deixo algumas dicas que considero preciosas:
• Não exagere nos elementos. ( É o tal do “menos é mais” do Mies Van Der Rohe. Clichê, porém FATO!)
• Utilize apenas 1 família de fontes (…falando de modo geral). Saiba qual o tipo de fonte é adequada ao seu contexto. Cada estilo carrega um significado e representa sensações diferentes…
• Cores devem ser escolhidas com significância e não aleatoriamente.
• Utilize o bom-senso. Regras servem para ser quebradas, mas apenas se forem para melhor!
Manual de Identidade Visual. O que é?
Todos os elementos gráficos de uma marca precisam de um documento técnico que irá reger os critérios e normas de sua utilização. Seu nome é Manual de Identidade Visual, ou Manual da Marca, para os íntimos… 😉
Neste manual devem estar presentes todas as informações relevantes quanto à aplicação da marca, explanadas em textos e ilustrações. Muitos são os ítens que podem ser inclusos neste documento, cabendo ao designer estabelecer a relevância de cada um, caso a caso. Alguns exemplos de seu conteúdo:
• Arejamento do logotipo (margens de segurança | distância de outros elementos);
• Redução máxima permitida;
• Malha construtiva (que orienta a reprodução da marca onde não é possível aplicação de impressão digital, como em muros, por exemplo);
• Cores utilizadas (em CMYK, RGB e Pantone);
• Variações monocromáticas e em tons de cinza;
• Estudos de aplicações em diferentes tipos de background (coloridos, texturizados…);
• Tipografia utilizada;
• Exemplos de aplicação (Montagens como: adesivação de carros, uniformes, brindes, gôndolas, etc);
• Situações de aplicação do logotipo a serem evitadas (como alteração das proporções, substituição de cores e outros absurdos! hehe).
E você? Já tem uma Marca e Identidade Visual definida? Deixe suas impressões sobre o tema. Comente!
Se chegou aqui em busca de um novo logotipo, de um Manual de Identidade Visual ou até mesmo de uma reformulação de sua marca, solicite um orçamento!
Obrigado pela visita e… compartilhe! 😉